3 de nov. de 2011

Confesso.


Confesso que sinto falta de alguém…
Confesso que sinto falta do carinho atrás da ouvido, da pegada abaixo do umbigo.
Confesso que, se existisse você, eu seria completo. Eu seria o ouro que prende o diamante em teu dedo.
Confesso que queria me apaixonar outra vez; fixar minha imagem na tua mente, levemente, para que o desejo agravasse devagar, tornando tudo isso mais delicioso.

Desenhando minha vida.


Vou ali, desenhar. Momento de pura nostalgia, momento meu, aquele em que eu posso desprender a poeira da minha alma, aspirar problemas e inspirar expressões.
Eles disseram que não levo jeito, eu pensei : ” Eu sou o artista, eu não preciso que me avaliem, aliás, não faço para ninguém e sim para o meu espírito, principalmente com a libertação das cores”.
Minhas mãos são habilidosas e ao mesmo tempo iniciantes, traçam delicadas linhas quando sinto-me inseguro, quando a perfeição esmurra minha mente. O traçado grosseiro vem de pura expressão, pura vontade de atravessar o papel com perfeitas unções de retas e curvas.